sábado, junho 13

Tédio é bolor que nasce sem se ver

Tédio é bolor que nasce sem se ver
É mancha que existe e não se sente
É uma nojice descontente
É bolor que desatina sem moer.

É um não mexer mais que bem mexer
É solitário parar por entre a gente
É nunca embulorar-se de repente.
É cuidar que se perde se mexer.

É querer ser nojo por vontade
É servir a quem tem, o entediador,
É ter com quem nos mata lavagem(dade)

Mas como causar pode ser favor
Nos corações humanor aborrecimento
Se tão contrário a si é o movimento?


ps: é o que faz estudar cálculo, ou melhor, estar em casa. Aqui está o poema original.

3 comentários:

Otário Tevez disse...

interessada em participar em espelhosentido.blogspot.com?

aguardo confirmação.

seni disse...

Otário, obrigada pelo convite mas acho melhor limitar-me às minhas fronteiras de emigrante.

Obrigada pelo convite, de qualquer modo.

Raquel disse...

já actualizavas esta gaita que eu não tenho ninguém que me faça rir cá em casa=\